Karate no Ensino Público em Caxias e Veranópolis

O Sensei Alexandre Fernandes iniciou um trabalho voluntário em 2012, inserindo conceitos do Karatê-Dô para crianças de várias classes sociais, em Escolas Públicas Municipais das cidades de Caxias do Sul/RS e Veranópolis/RS.

Através de palestras, práticas de defesa pessoal e campanhas de arrecadação de brinquedos visando colaborar com uma sociedade mais justa e equilibrada., além de contribuir na diminuição dos problemas de comportamento e autoestima dos alunos.

“ O primeiro convite para as palestras foi uma surpresa, onde pude questionar-me como colocar de forma prática e direta nossos conceitos de conduta da Arte Marcial para crianças com muitas dificuldades sociais e carências. É gratificante perceber a ótima receptividade de alunos e professores, além dos result ados dinâmicos junto aos pais e mestres. Através do conceito “Karate wa, gi no taske” (O Karatê é um assistente da Justiça) podemos fazer a diferença junto a sociedade.”

O trabalho é realizado nas escolas públicas municipais Leonor Rosa e a de Ensino Fundamental Maria Luiza Rosa, em bairros distintos de Caxias do Sul – além da cidade de Veranópolis, a convite da prefeitura em auditório e também nas instalações da Universidade de Caxias do Sul para o curso de Ed. Física, a convite da reitoria.

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Karate na APAE de Taquara

O Sensei Emilson Krebs iniciou uma oficina experimental em novembro de 2014 na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Taquara (RS). O resultado foi muito positivo e a diretora da Escola Especial da Apae – sra. Silvia Adriana Gelinger incluiu o karatê no currículo escolar de 2015. A seguir o depoimento da mesma sobre a importância deste projeto na APAE.

“Quando iniciamos o karatê na Escola, em novembro de 2014, com duas turmas consideradas problemáticas, logo percebemos uma mudança nos alunos: a postura.
A agressividade deu lugar ao controle. No ano seguinte o projeto desenvolvido pelo Sensei Emilson foi ampliado para mais turmas e trouxe muitas contribuições aos participantes: A consciência do corpo, o equilíbrio, a disciplina, a autoestima, a confiança, o espírito cooperativo… e tudo isso refletiu em sala de aula, na aprendizagem formal e nas atitudes dos alunos na comunidade.
É um grande desafio, pois estamos falando de pessoas com deficiência intelectual e múltipla, que muitas vezes não são compreendidos pela família, sociedade e até mesmo pela escola, e o karatê tem sido um “norte” no resgate dessas crianças e jovens que atendemos, porque dá oportunidade a todos de vivenciar boas práticas.”